terça-feira, 3 de setembro de 2013

Cultura e identidade são temas interessantes, não é?

Desculpem a referência da revista Caras, mas não achei outro link que explicasse a tal polêmica claramente.

A moça top model, a Gisele, colocou brinco na sua filha que apareceu numa foto nesses sites de celebridade. Nos EUA e Inglaterra isso não é uma prática e foi rotulado como crueldade. Lá, as meninas decidem isso na adolescência. Sabe aquele estranhamento de ver uma mulher com um adereço no pescoço na África, ou um pedaço de madeira nos lábios, ou ainda um manto na cabeça... Então...

Entender a diversidade e a identidade dos povos, o sentimento de pertencimento não é coisa fácil, não é?

Vale ressaltar duas questões importantes:

Primeiro,  furar a orelha dos bebês é algo muito comum aqui no Brasil e tradição passada de mãe pra filha, apesar de muitas brasileiras também optarem por não furar - normalmente por que não querer que seu bebê sinta dor (o que significa na prática sentir dor mais tarde).

Em segundo lugar, e mais importante, a única coisa problemática ao meu ver é quando as mães furam a orelha das meninas como forma de diferenciar os meninos das menina rapidamente, como se isso tivesse que ser feito com máxima urgência, o quanto antes para ficar bem claro!!! É a mesma lógica de só usar rosa ou azul...

Isso sim é um problema...Portanto pode parecer que o brinco da filha da top model não é importante. E não é. Mas o assunto e as consequências sim...

http://caras.uol.com.br/especial/bebe/post/brinco-da-filha-gisele-bundchen-vivian-lake-cria-polemica-na-midia-internacional

2 comentários:

  1. Diferenciação cultural, nos trás sempre, o porquê disso, o porquê daquilo, é algo muito condenado por outra sociedade no espaço de “Tempo”, ex: a sociedade Espartana que descartava todas as crianças com quaisquer defeitos, era jogada do Monte “Taigeto”.
    São necessidades que contribuem dentro do seu tempo e espaço para algum andamento da mesma; O mais intrigante é que não podemos condenar ações dessas sociedades com comportamentos tão discrepantes da nossa, essas forma de ações são movimento culturais aceitáveis, mas não compreendido por outras sociedades, pois não conseguimos nos colocarmos no lugar dessas sociedades diferenciadas da nossa.
    Por isso esse estudo é complexo, mas muito excitante.

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    1. Foi ao ponto, a questão está nisso: entre o aceitável e o compreendido. Há muito por estudar...

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